Renato Moraes

06/04/2022 09h32

 

Atenção, marinheiros! 

Alguns são imponentes e famosos, outros mais simples, mas a missão é sempre a mesma: orientar os navegantes e proporcionar uma referência em relação à terra. O termo vem de Faro, nome de uma ilha onde outrora teria sido construído por Ptolomeu e concluído por seu filho, Ptolomeu II, no delta do rio Nilo, entre os anos 280 e 247 a.C., o Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas do Mundo Antigo.

Aqui no RN também podem ser uma boa opção para quem gosta de turistar apreciando a vista do mar e, de quebra, conhecer a história do lugar. Certamente o mais conhecido é o Farol de Mãe Luíza, que ganhou o nome do bairro onde foi instalado em 1951. São 37 metros de altura e uma escadaria em espiral com 151 degraus. O farol tem um alcance de 72 km e, para quem gosta de conhecer as curiosidades sobre a navegação marítima, vale a visita. Do alto das dunas de Mãe Luíza, de quebra, ainda se tem uma bela visão do litoral. O farol, claro, funciona todos os dias, mas a visitação é aberta somente aos domingos, das três às cinco da tarde.

Em Touros temos o Farol de Calcanhar, de 1912, o maior da América Latina, localizado exatamente na extremidade Norte da BR-101. Em Maxaranguape, uma das atrações é o farol construído no Cabo de São Roque em 1898. Tem 32 metros de altura e foi instalado num platô de onde se tem uma bela visão da praia chamada Ponta Gorda. Em 1501, partiu do Cabo de São Roque a primeira expedição de exploração da costa brasileira.

O Farol de Galinhos, ainda no litoral norte, tem uma aparência diferente em relação a outros no Brasil. O facho de luz teria ficado obstruído pela balaustrada da varanda do farol e solução foi aumentar a altura da lanterna erguendo uma pequena torre cilíndrica de alvenaria, fazendo com que a sua lâmpada ficasse fora do farol.

Em direção ao sul, em Baía Formosa, outro ponto conhecido é o Farol de Bacopari, construído no cabo de mesmo nome no final do século IXI e reinaugurado em 1943. Bacupari (do tupi bacoparé, segundo o dicionário tupi-guarani) é uma arvore média, da família das Gutíferas, subfamília das Calofilóideas (Rheedia gardneriana). É abundante nas matas da costa atlântica brasileira e seus frutos são de cor alaranjada quando maduros, e de paladar muito apreciado.

Até a próxima! Se você tem alguma dica de passeio, um relato de uma aventura inesquecível ou uma sugestão de pauta, envie pra gente por meio do nosso site maisturismo-nordeste.com ou nossas redes sociais.


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