Emanuela Sousa

18/09/2022 00h00

"Que tempos são esses?"

 

Vasculhando pelas redes sociais, essa semana algo me intrigou: um post em que um personagem diz a seguinte frase:

"MONOGAMIA é uma prisão!".

Bastou alguns segundos para eu mudar o humor e desabafar nas redes sociais.

Em outro momento, vi um outro post em que um rapaz mostra feliz com um "kit farmácia" preparado pela namorada. Em cima da militância exagerada de uma moça exposta: "namorar não é ser mãe".

 

Cai na gargalhada. Achei hilário, desnecessário, para não dizer ridículo. 

Depois dessa enxurrada de frases modernistas e recheadas de distorções tenho apenas dois pontos.

 

1-) Poligamia, relacionamentos abertos e entre outros tipos, são relacionamentos válidos que não deixam de ser amor. Amor em comunhão, com a liberdade de ter outros parceiros.

Ser monogâmico (ter um parceiro fixo) casar, ter filhos ou adotar um cachorro não é uma prisão, é saudável e muitas pessoas ainda desejam essa união. (Será que isso é tão óbvio?) "prisão" são relacionamentos abusivos, do qual o parceiro(a) priva a liberdade do outro, de sair com amigos, ir à compromissos sozinho, ter sua própria individualidade e etc. No mais, não tirando a privacidade do outro, a monogamia é saudável, estável e feliz.  Correto?

Neste caso de posse, recomenda-se a terapia.

2- O modernismo exagerado e distorcido tem me preocupado, não minto. Assim como a militância errada, causando um enorme desserviço na sociedade. A partir do momento em que nós mulheres fazemos uma gentileza à alguém que gostamos, como foi no caso deste post, em que a namorada prepara um "kit" de remédios para seu namorado, jamais devemos nos preocupar se estamos ou não exercendo o papel de mãe... Ser mãe é outra coisa, que está bem longe disso.

Tratar bem é uma virtude, gentileza é uma dádiva

está escassa hoje em dia.

 

Finalizando essa linha de raciocínio, após o cansaço, só me resta exclamar uma pergunta para todo mundo ouvir: que mundo é esse que temos que explicar o óbvio?

 

Hoje em dia é necessário tomar uma colher de chá de sensatez e bom senso ao mergulhar nele.

 


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