Emanuela Sousa

20/12/2020 09h07
 
O Mundo das vaidades e a Humanidade
 
 
Você ja parou para pensar quem você é no meio da multidão? Já se questinou se teu DNA é o mesmo daqueles que matam com covardia, dos que roubam a inocência dos pequenos e dos que destilam o ódio e falta de empatia pelo mundo?
 
Será que temos o mesmo sangue correndo em nossas veias? 
 
Lembre-se que nós também vivemos como se não houvesse amanhã, gastando tudo na tentativa de suprir nossos vazios, lançamos palavras que pesam no coração alheio, mentimos sem remorço para os que amamos e prometemos lealdade à quem nos rouba a paz... E não, você não é o único que fica sem entender o ser humano. Eu também não o entendo... E me pergunto se estamos "bem". 
 
No mundo contemporâneo a vaidade está presente em quase tudo, o podre se esconde em nós quando temos poder, status. É por detrás da gravata, do cabelo bem arrumado e de todo um disfarce que se esconde a pequenez da nossa existência, mas ela chega a ser invisível aos olhos. Mostramos ser fortes, viris diante de uma situação, mas não sabemos retribuir ao menos uma indelicadeza com um sorriso... E quando chega a noite choramos como crianças, para não verem nossas fraquezas.
 
E este mundo "moderno" coberto de poderes, posses e luxo não para por aí:  você pode ocultar os sentimentos, e elevar sua auto- estima,  menosprezando o afeto de alguém, ou então pode acabar sendo visto como "inferior" aos olhos dos outros quando toma a iniciativa de falar abertamente sobre teus sentimentos, por exemplo. Afinal, no mundo das vaidades o que importa é "Ter" poder, a ascensão para assim ter o ego elevado. "Ser" é o de menos. Sendo assim, vamos seguimos em uma sociedade fria onde se cria muros em nossa defesa, passeamos sobre o mundo da soberba, experimentamos as delícias que elas nos oferece, mas acabamos deixando o lado humano de lado. Esquecemos por um momento que somos pequenos, de carne e osso cheios de imperfeições, de devaneios...
 
Você é ser ou ter? 
 
Para o rico e para o pobre desejo que  Deus olhe com compaixão para seus
corações. Para os que vivem à base de soberba e do luxo, não tendo um pingo de empatia pelos mais frágeis, o meu lamento. Lamento por termos o mesmo sangue, mas não o mesmo senso. 
 
O mundo atual é efemero, é necessário lembrar não duraremos por toda a eternidade...
Em tempos como este, a humanidade está em baixa. 
 
Cuidem-se.
 
 

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