Claudino Leite

A população evangélica cresce em todo o país, chegando a mais de 42 milhões de fiéis, superior a muitas nações de todos os continentes. A ascensão do segmento  em  ritmo acelerado e, atualmente,  já somam mais  42 milhões de crentes, isto é, 22,2% da população brasileira, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número é superior do que a população de muitos países da Europa, Ásia e América do Sul. O percentual de 10 anos atrás era apenas 15,4% de cidadãos que professavam a fé protestante. Mas, apesar de todo esse crescimento dos evangélicos, o Brasil ainda é a maior nação católica do mundo em números absolutos, atingindo a casa de 123 milhões de católicos, ou seja 64,6% da população. Os número dizem que, nacionalmente, 2 em cada 10 brasileiros são evangélicos, em algumas capitais, o número aumentar para 4. Em outras, é apenas um. O segmento mais numeroso da religião evangélica são os pentecostais, sob a liderança da Assembleia de Deus, com 12 milhões de fiéis. Em segundo lugar, e liderando as denominações, a Igrejas Batista lidera com 3,7 milhões de pessoas, seguida da Congregação Cristã do Brasil com 2,28 milhões de adeptos, e a Universal do Reino de Deus com 1,87 milhões de crentes. Com 2,3 milhões de fiéis, São Paulo é a cidade do país onde existem mais evangélicos, mas proporcionalmente, esse título fica com a cidade de Rio Branco (AC) que possui 39,54% da população como evangélicos, praticamente empatando com os católicos que totalizam 40,44% As principais cidades brasileiras na ordem de classificação contendo maior percentual de evangélicos são: Rio Branco (AC), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Goiânia (GO), Campo Grande (MT). Natal está em 22º lugar com 20,65% de evangélicos, ou seja, uma população de 155,5 mil pessoas. A queda da população católica foi recorde na década de 2000 a 2010. A população caiu 12,2%: passou de 73,6% dos brasileiros para 64,6%. Em 1991, os católicos eram 83% da população. Em 20 anos, a população católica diminuiu 22 pontos percentuais, isto é, em proporção, a Igreja Católica perdeu mais de um quinto dos seus fiéis. A linguagem desses números e dos índices tem deixado o clero preocupadíssimo.