Evandro Borges

04/10/2017 09h42
As praias de Natal continuam lindas, frequentadas por Natalenses e turistas, a beleza natural e paisagística, apesar da urbanização, dos edifícios erguidos, das contenções de pedras e dos gabiões efetuados, das centenas de barracas, o fervilhar de vendedores, há uma impressão geral de preservação da natureza, da associação das dunas e ventos,  com um mar atlântico azul provocando uma admiração entusiástica.
 
Ponta Negra com o seu morro do careca, cartão postal, das mulheres sensuais com seus curtos biquínis e corpo amostra, com a possibilidade das caminhadas, do seu calçadão apertado, dos bares e barracas, do comércio ambulante, do artesanato, das águas mornas e pequenas ondas, dos seus transeuntes de todos os perfis, da mistura das raças e classes é uma aquarela viva, bem brasileira.
 
A via costeira com as dunas preservadas pelo parque, um dos maiores do país, a imensidão das praias azuladas, com um sol abrasador acalmado pela brisa permanente que sopra aliviante, e ao mesmo tempo, o conjunto da via expressa com calçadões e hotéis modernos estrelados dar uma ar de civilidade, da relação ser humano e natureza, com tantos turistas alegres e de novos costumes.
 
O farol de Mãe Luiza, o forte dos Reis Magos, a ponte da Redinha, denominada de Newton Navarro, a beleza que se vislumbra da Getúlio Vargas como mirante para o azul do Atlântico, a ladeira do sol, a ponta do morcego, dos casais de namorados, formam um conjunto diferenciado, entre o passado e presente, o preservado e a contemporaneidade, inusitado, não tem paralelo, completamente diferente.
 
Na Redinha, o mercado, a Igreja de Pedra, com a visão do Rio Potengi e da imensidão do mar, do porto com navios e do cais com as jangadas, com as redes de arrasto dos pescadores artesanais, a tapioca com ginga, uma iguaria própria da mistura da terra com o mar, os camarões, os buggies, o casario, a ar de sua eterna poesia, das dunas, uma praia pulsante da presença humana.
 
As praias continuam belas e estonteantes, em que pese, aqui e acolá, se vislumbrar a falta de melhor tratamento do Poder Público, mas, consiste em um acesso a população para lazer, fundamental para os dias atuais de tanto correria, possibilitando um encontro para as famílias, para crianças, adolescentes, adultos e idosos, e em cada horário do dia e da noite com a presença de públicos diferenciados. 
 
Nas belas praias de Natal, com todo este corolário, com a mistura do local com a universalização, que as tornam únicas, consistem em uma oportunidade de lazer assegurado para a cidadania, que se estampa, nos jogos, no frescobol, nas corridas e caminhadas, nos banhos de sol e mar, na cerveja gelada e na cachaça, nos corpos sensuais, nas brincadeiras da areia, que todos, setores público e privado devem contribuir.

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