Evandro Borges

26/01/2024 06h22

 

As estradas estaduais no Rio Grande do Norte

 

Nas atividades profissionais jurídica e de gestão pública que desenvolvo nas municipalidades do Estado do Rio Grande do Norte tenho percorrido muitos Municípios, entrando nas estradas estaduais e constatando as condições precárias, com muitos buracos, algumas exigem um percurso lento e cuidadoso, mesmo assim, não evitam os danos nos veículos, provocando despesas e diminuição da vida útil dos veículos.

Diante da constatação da situação das estradas, para não fazer críticas sem fundamentos, como parte da oposição realiza, apenas pelo populismo desenfreado, é bom que se diga que a Governadora do Estado, Professora Fátima Bezerra foi eleita governadora em uma situação de muitas dificuldades, com governos que precederam que contribuíram para a governança muito pouco e com dívidas assombrosas,  com folhas de pagamento dos servidores em atraso, exigindo muita austeridade e em um cenário que o neoliberalismo exacerbado do governo federal passado levou a um desmonte do Estado brasileiro com consequências desastrosas, principalmente  na execução das políticas e programas públicos voltados para a inclusão social, obrigando uma verdadeira resistência com a finalidade de assegurar direitos.

As estradas construídas no Estado, estreitas, sem acostamentos, com sinalização precária, mal conservadas, inadequadas para o desenvolvimento com tráfego de caminhões pesados, com fiscalização inexistente, sempre  constou deste marco, poderia servia no passado dando melhores condições em relação  as estradas anteriores que conheci em plena juventude, baseadas em estradas piçarradas, e como exemplo poderia citar o acesso  a Macau, importante centro de economia salineira, ou de São Tomé que por muito tempo foi a principal cidade do Potengi ou até mesmo Ceará Mirim o mais importante centro canavieiro do Estado.

O esforço da Governadora é visto em toda parte, com tentativas de articulação de tapa buracos, ou recuperação de alguns quilômetros nas estradas estaduais, embora não resolvam a situação e as municipalidades com muitas dificuldades não podem contribuir, mal conseguem fazer frente as contrapartidas dos programas e das demandas sociais em razão das vulnerabilidades provocadas pelos condicionantes econômicos e sociais e dependentes dos programas federais de natureza universal.

As exigências contemporâneas para o desenvolvimento com inclusão social que as municipalidades almejam, diante das transformações das informações e das novas tecnologias, seja em qual ramo de atividade e segmento, a infraestrutura é fundamental, portanto as estradas que acessam as municipalidades precisam de bom estado, principalmente para a interiorização do turismo e em face do que foi gerado na formação das Instâncias Governamentais Regionais incentivadas e com muito trabalho realizado pela Secretaria de Estado do Turismo.

A interiorização da indústria, de um comércio pujante, de serviços, de polos de turismo, da chegada das energias limpas que as municipalidades possam utilizar para diminuir o seu custeio permanente, só é possível com infraestrutura e boas estradas, conservadas e sinalizadas de forma permanente, sendo esperançoso os anúncios realizados pela Governadora dos consideráveis aportes de recursos conquistados junto ao Governo Federal do Presidente Lula de união nacional, e agora de forma concreta com o lançamento de editais.

A governadora Fátima Bezerra sinalizou em entrevistas e em encontros de culminância, a prioridade para o ano de 2024 o tratamento a ser dado as estradas estaduais, a recuperação e de construção de novas estradas, e a sugestão com as novas instancias de governabilidade dos Municípios, a necessidade de desenvolver a gestão das mesmas, com novos cuidados, para um futuro próximo não cair nas mesmas condições atuais, pois é do interesse público e privado.

                           


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