Pinto Júnior

16/06/2020 09h10
 
Da Política e da Polícia
 
 
Já faz um tempo que as editorias de Política se confundem com as editorias de Polícia. Aparece a foto do político. Mas, o texto e a narração são mais apropriadas para a página de Polícia. É preciso separar estes temas ou editorias para não se confundir. Quem é político e se envolve com problemas policiais deve se afastar da página de política. Política serve para dialogar e construir pontes e projetos para a evolução da sociedade. Se antes, se resolvia as diferentes em campos de guerra com espadas na mão, com a política, se resolve com tratados. Com leis. Com acordos e negociações que evitem o confronto. Que evitem a eliminação do outro. No caso da democracia representativa, evita-se a violência quando a maioria decide.
 
É preciso que os policiais sejam policiais. Que os professores possam ser professores. Que os reitores eleitos sejam reitores. Que os médicos e enfermeiros possam salvar vidas sem serem perseguidos. Que os militares zelem por sua missão. Que os repórteres possam escrever política na editoria de política e polícia na editoria na página de polícia. Além de inaceitável, a corrupção não mais ser ocultada. A novas tecnologias deixa tudo às claras. Veja o caso de George Floyd, nos EUA. Acontece há 400 anos. Os tribunais fazem vista grossa. Mas, uma menina com a indignação na cabeça e um celular na mão, está mudando o mundo.
 
Os políticos escrevem errado em linhas retas.O presidente Bolsonaro, ao invés de trabalhar para unir o País, trabalha para desunir. Parece opositor de sua própria reeleição. Eleito democraticamente parece arrependido. Alguns entendem que foi eleito para Rei e não para presidente. Quem é eleito para presidente jura com a mão na Constituição que a defenderá. Na nossa Constituição está escrito que existem outros poderes, harmônicos e independentes.
 

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