Pinto Júnior

31/07/2017 11h19
Na feirinha de Caicó, além de comida típica e doses de bebidas alcoolicas, se falou muito sobre as possibilidades de palanques a serem armados para disputar as eleições de 2018 no Rio Grande do Norte. Vários cenários foram desenhados nestes dias chuvosos. 
 
Já é dado como certo pelo menos duas candidaturas ao governo do estado: A tentativa de reeleição de Robinson Faria, e a apresentação de um candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT), muito provavelmente o nome da senadora Fátima Bezerra.
 
A provável candidatura do governador se dá porque ele próprio acredita na reeleição e a constituição lhe confere este direito. A provável candidatura de Fátima apresenta vários motivos: Se não vencer a eleição, segue com seu mandato de senadora até 2022. Sendo candidata e não vencendo, aumenta a bancada na Assembleia Legislativa. Sendo candidata, ajuda a eleger um petista para a câmara federal. Se não vencer, mantém o nome em evidência para o senado em 2022. O seu pártido precisa de palanque para sustentar o discurso nacional de oposição ao atual governo central. 
 
Nos festejos de Santana, falou-se também da possibilidade de uma candidatura do PSDB. Este projeto é trabalhado pelo Deputado Federal Rogério Marinho, e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira. Há uma articulação para fazer Cláudio Santos candidato ao governo, mas alguns deputados tucanos preferem caminhar ao lado do governador Robinson Faria.
 
Os partidos mais ideológicos, leva-se PSOL e PSTU também poderão apresentar nomes. No PSOL fala-se em Salomão Gurgel que já foi prefeito de Janduís, e no professor Robério Paulino, que disputou a prefeitura de Natal e no Parnamirinense Tocha Lopes, que é ativista cultural. No PSTU também há debate, mas não se tem claros os nomes. 
 
Falou-se também em um movimento com empresários e profissionais liberais, ainda sem um partido definido, que reunia uma nominata de candidatos composta por nomes que nunca participaram de eleições.
 
Nos festejos de Santana, o debate aponta vários palanques. Mas, é claro que ainda haverá de acontecer muitas resas até a definição dos palanques por imposição do calendário eleitoral. 

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