Cefas Carvalho

24/11/2016 20h10

Entristeci-me com a morte de 4 PMs após a queda de um helicóptero da PM, abatida por bandidos, no Rio. Pensei na perda de vidas humanas, nas famílias deles, que perderam entes queridos.

Mas, hoje me choco com tanta gente que associa estas mortes automaticamente a Marcelo Freixo, Maria do Rosário e os tais direitos humanos "que defendem bandidos". Muitos desses parecem ter mais raiva dos citados que tristeza pelas mortes, inclusive.

Cada vez que morre em PM penso não nele como policial, ou na instituição,mas no ser humano, nos filhos que ficaram órfãos, na esposa ou namorada.

Mas nem por isso defendo que se amarre gente em postes, nem se faça justiça com as próprias mãos.

E quando se fala em "direitos humanos" é para defender gente que normalmente não tem direito nenhum. Tipo pobre, negro, favelado.

Não defendo bandidos. Nem eu nem ninguém que conheço que também defende direitos humanos. Quero os bandidos - todos, tanto os da favela como os da Avenida paulista - na cadeia.

É errado tirarem Garotinho do hospital para um camburão daquela forma e filmarem? É sim. Mas ele não precisa da comoção dos Direitos Humanos, pois tem advogados de sobra e plenas condições de paga-los.

Os PMs, da mesma forma, tem uma instituição sólida que pode defende-los e ampara-los e ás suas famílias. Tantos os que são vítimas de marginais como aqueles que cometem abusos, principalmente em comunidades mais pobres.

Repito: cada morte de um PM, seja aqui no RN, seja no Rio, ou em qualquer lugar no Brasil, me entristece, pela perda de vidas humanas, pelo homem que não mais assistirá futebol com os filhos, que não vai mais fazer churrasco com os amigos, nem brincar com os netos.

Mas, associar esta tragédia brasileira (morte sistemática de policiais) a ter ódio de x ou y ou de algo como os Direitos Humanos não entendo e quando vejo, me choca.

Não basta os bandidos agindo, nem os maus policiais, minoria entre tantos outros sérios: tem que ter o ódio escorrendo nas redes sociais em vez de lamento.


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