Parnamirim
Servidores da saúde de Parnamirim aprovam novas paralisações e anunciam indicativo de greve em agosto
18/07/2025 15h05
Por: Hiago Luis
Foto: SindSaúde RN
Em nova assembleia realizada nesta quinta-feira (17), no plenarinho da Câmara Municipal de Parnamirim, os servidores da saúde do município aprovaram, por unanimidade, uma paralisação de 48 horas nos dias 22 e 23 de julho. A deliberação foi conduzida pelo Sindsaúde-RN, sindicato que representa a categoria, e contou com ampla participação dos trabalhadores.
A mobilização faz parte de uma série de protestos que vêm sendo intensificados desde o início do ano. As ações têm como principal foco o reajuste salarial dos servidores e a revogação do decreto municipal nº 7.664/2025, que impôs contenções orçamentárias com impacto direto sobre os direitos dos funcionários públicos.
Segundo o sindicato, a defasagem salarial da categoria chega a 31,4% desde a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Salários, em 2019. A categoria também cobra a convocação do cadastro de reserva do último concurso, abertura de novo certame, pagamento das férias vencidas entre 2024 e 2025, além de melhorias nas condições de trabalho.
O cronograma da paralisação prevê atos nos dois dias. Na terça-feira (22), os profissionais se concentram às 9h na UBS do Centro e seguem em caminhada até a Praça da Paz de Deus. Já na quarta-feira (23), haverá ato em frente à Prefeitura, também às 9h, com expectativa de diálogo com a prefeita Nilda Cruz (SDD).
Além da paralisação de julho, os servidores aprovaram uma nova ação para o dia 5 de agosto. Desta vez, será uma Assembleia Unificada com indicativo de greve geral, caso a gestão municipal não apresente uma proposta concreta para atender às reivindicações.
O movimento também expressa descontentamento com a ausência de respostas por parte da gestão, que ainda não sinalizou negociações efetivas. O momento de tensão se dá em meio ao recesso da Câmara Municipal, após os servidores acompanharem a votação da LDO — Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Fonte: Com informações de SindSaúde
Autor: Hiago Luis