Brasil lidera corrida para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027
08/05/2024 08h45
A candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027 está na dianteira frente a aliança de países concorrentes a receber o torneio. A informação foi apontada pela FIFA em um relatório preliminar. Com uma pontuação de 4 em uma escala de 1 a 5, o Brasil superou sua única concorrente, uma coalizão formada por Alemanha, Holanda e Bélgica, que obteve 3,7.
O relatório de avaliação da FIFA foi divulgado dez dias antes da votação decisiva, durante o Congresso da FIFA na Tailândia. Durante o evento, as delegações terão 15 minutos para apresentar seus argumentos aos representantes das 211 associações nacionais de futebol. A delegação brasileira contará com a presença de Aline Pellegrino e Formiga.
De acordo com o relatório da FIFA, o Brasil apresenta estádios de alta qualidade, construídos especificamente para grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo de 2021. Além disso, a candidatura brasileira demonstrou uma forte posição comercial, combinando potencial de arrecadação com eficiência nos custos. Tanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quanto o governo brasileiro demonstraram apoio à candidatura e comprometimento em sediar o evento.
Em termos de infraestrutura, o Brasil propõe 10 estádios, incluindo o Maracanã, onde estão planejadas tanto a partida de abertura quanto a final. Enquanto isso, a coalizão europeia propõe treze estádios distribuídos entre Holanda, Alemanha e Bélgica.
A avaliação também revelou que o Brasil superou a coalizão europeia em vários critérios-chave, como hospedagem, avaliação comercial e média geral.
Anteriormente, a FIFA havia visitado os países candidatos à sede da Copa do Mundo Feminina de 2027. Até recentemente, México e Estados Unidos estavam na disputa, mas retiraram suas candidaturas para focar em sediar o torneio em 2031. Se a candidatura brasileira for bem-sucedida, será a primeira vez que a América do Sul sediará o torneio.
