Mônica Cavalcante

21/12/2022 10h24

 

Por uma atitude filosófica, SEMPRE!

Ser ou não ser, eis a questão...

A inquietude para alguns é algo lamentável e perturbador. E comedidos, tem posicionamentos convictos, bem-aventurados de todas as respostas e teorias formuladas, sem questão, e de forma (in)consciente, concretizam limites na comunicação e consequente a isso, seguem com aquilo que lhes é imposto socialmente, o senso comum.

 “O Sol não causa mais espanto” ...

Esse Sol mencionado na música “Miséria” dos Titãs, é aquela mesma metáfora descrita no Mito da Caverna, com o uso do método dialético de Platão, acerca da divisão entre o mundo sensível e o mundo inteligível.

A jornada é longa e dolorosa, confesso. Seguimos padrões, assim em geral o comportamento do espanto, da dúvida, do rigor e da insatisfação, não são tão bem vindos.

Mas esses aspectos são o que constituem em ATITUDE FILOSÓFICA. Colocar em dúvida as imposições e regras sociais.

A partir disso, a sociedade fundamenta o comportamento crítico e passa a atuar como questionadora e problematizadora das imposições, das regras e das padronizações sociais.

Impulsionadora das curiosidades, a atitude filosófica nos permite aprender e gerar outros conhecimentos, novos caminhos e ideias.

É preciso transcender,  passar a um próximo nível, superar as limitações. Deixarmos de ser criaturas ignorantes e fracas que obedecem unicamente a instintos. Abrir a porta e ir além.

Dessa forma, Kant indica que transcender é a forma da mente constituir um objeto e nos permite experimentá-lo como tal. Agregar a essas características, ter a capacidade de alinhar a teoria à prática e o verdadeiro sentido os objetos como objetos de verdade.

INQUIETUDE É EMPODERAMENTO!

 

*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).

*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).