22/02/2022
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a maioria dos países membros do Conselho de Segurança condenaram na segunda-feira (21) à noite a decisão da Rússia de reconhecer a independência de repúblicas separatistas na Ucrânia e de enviar tropas às regiões.
Mais cedo na segunda-feira (21), o presidente russo, Vladimir Putin, assinou dois decretos que reconhecem duas regiões separatistas como “repúblicas populares”. Localizadas no leste ucraniano, Donetsk e Lugansk têm recebido apoios financeiros e políticos da Rússia, sendo praticamente dependentes da influência de Moscovo.
Além disso, o outro decreto assinado por Putin pede ao ministério da Defesa que "as Forças Armadas da Rússia (assumam nas regiões) as funções de manutenção da paz".
A Ucrânia pediu à Rússia para anular a decisão e "retornar à mesa de negociações e proceder uma retirada imediata e verificável de suas tropas de ocupação".
Em reposta a medida tomada por Putin, países do G7 preparam sanções contra Rússia para impedir a invasão ao território ucraniano.
Ao menos Estados Unidos e o Reino Unido já anunciaram que vão introduzir medidas contra os russos. Na madrugada desta terça-feira (22), o Japão também afirmou que “está pronto” para se unir aos EUA e outras nações do G7 na aplicação de sanções.
A União Europeia deve decidir sobre o uso de sanções em uma reunião de ministros das Relações Exteriores europeus, na tarde desta terça (22), mas o chanceler da França e um representante da UE já adiantaram que o bloco “obviamente” vai aplicá-las.