Evandro Borges

06/05/2022 10h02

 

 

Os grandes temas da campanha eleitoral

 

O momento da campanha eleitoral é de lançamento de pré candidaturas e de articulação da composição de chapas, de formação de nominatas para as candidaturas consideradas proporcionais, de discussão de quociente eleitoral e partidária, alguns querendo adiantar o momento de propaganda eleitoral de modo indevido, de formação de possíveis coligações para as candidaturas majoritárias e de atenção nas pesquisas eleitorais.

Inclui-se nas discussões as urnas eletrônicas que foi um passo dado de avanço nas eleições brasileiras, observadas por diversas democracias querendo adotar o método que deu certo em um país continental e de colégio eleitoral imenso. Os candidatos eleitos e não eleitos não reclamaram do processo das urnas eletrônicas, que perpassa por processo rigoroso de fiscalização. E que venham os observadores internacionais para atestar a lisura, mesmo diminuindo a República brasileira.

O Rio Grande do Norte precisa de projeto de desenvolvimento que seja construído por diversos governos que se sucedam como ocorreu com o Plano Real, que atravessou governos, desde o Presidente Itamar Franco, que seja duradouro, que trate de obras estruturantes para fomentar a indústria, o comércio, serviços, turismo, a agricultura familiar, o agronegócio e as dimensões de todas atividades, tais como: educação, saúde, assistência social, dentre outras.

A Região Metropolitana de Natal precisa funcionar como tal, com reunião do seu conselho gestor, respeitando a pluralidade dos gestores, mas, sistematizando reuniões e câmaras por setores, afinal, já há transbordamento de cidades umas nas outras, principalmente entre Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo e Extremoz, com problemas e desafios que devem ser colocados na ordem do dia.

A concepção de Estado para cumprir com as obrigações da folha de pagamento e capacidade de investimentos, tanto na infraestrutura necessária, como nos programas sociais para aumentar a dignidade humana, a inclusão social, a formação de cidadania, a preparação da força de trabalho de forma qualificada a fim de vencer os desafios dos novos tempos da tecnologia de informática.

A relação entre o Estado e os Municípios, garantir o “republicanismo” no relacionamento, com programas universais e com obrigações que sejam cumpridas, não permitir o aparelhamento dos órgãos públicos pelo apadrinhamento político e de interesses particularistas, podendo se avançar nesta área garantindo o desenvolvimento mais uniforme das Regiões.

A nova legislação para saneamento básico, quando a maioria dos nossos Municípios ainda tem lixões, sem falar no aterro sanitário localizado em Ceará Mirim, que precisa de queimadores e compensações ambientais, sequer uma coleta de lixo seletiva os poderes públicos adotaram. O Rio Potengi contínua poluído e sem discussões que envolva a sociedade.

A segurança pública como deve ser tratada, pois o crime organizado tem mostrado ser muito audacioso, causando terror nos Municípios, explodindo bancos prejudicando as comunidades, e promovendo a matança de parcela da juventude que se envolve com drogas. Ainda com muitos furtos e roubos por toda parte, mesmo considerando a diminuição da violência e a redução da crise nos estabelecimentos carcerários.                

O momento político enseja o debate dos grandes temas desenvolvimentistas, e principalmente a comunicação social nos programas de grande audiência precisa inserir nas entrevistas com os pré candidatos, pois os programas a serem entregues a Justiça Eleitoral não podem ser escritos a portas fechadas dos gabinetes ou pura peças de decoração e apenas cumprir com uma obrigação prevista na legislação eleitoral.

 

 


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