Evandro Borges

20/11/2020 00h02
 
Os Resultados das eleições confirmaram a governança e o sentimento centrista
 
 
No Rio Grande do Norte os resultados eleitorais confirmaram o voto pela governabilidade, claro com algumas exceções, mas, na Região Metropolitana de Natal, os governos considerados razoáveis e bons receberam a confirmação pela continuidade, confirmando pesquisas de opinião, os eleitores demonstrando que não querem aventuras e incertezas, podendo citar de forma expressiva, Natal, Parnamirim, São Gonçalo, Monte Alegre e Ceará Mirim.
 
Em Macaíba e Extremoz o sentimento foi de mudança, pelas administrações adversas, que não apresentaram boa gestão, e nitidamente em Macaíba havia o sentimento de mudança, pelo cansaço da administração e dos gestores, com os eleitos jovens vereadores, com capilaridade eleitoral, identificados com o Município, e com um arco de alianças que assegura governabilidade e experiência.
 
Em Mossoró a eleição foi emblemática, mesmo com a divisão da oposição, venceu um jovem deputado, de origem humilde, todavia, com capacidade para o debate, temperado nas lutas da vida, de excelente tirocínio, aproveitando das falhas da Prefeita, que realiza uma administração sofrível, e se mostra o Prefeito eleito com posições centristas de forma clara, haja vista, que a dualidade de radicalismo implantada começa sinalizar para a sua derrota. 
 
A derrota do Presidente Trump, que modelou a chamada “pós verdade”, de centrais de ataques com todo tipo de “fake News” inicia o processo de retroceder, e que possa ser derrotada efetivamente,  a fim de uma convivência melhor da humanidade, diminuindo as tensões no mundo, com a construção de frentes mais amplas, para aflorar a democracia , a pluralidade, as questões identidárias e o desenvolvimento com sustentabilidade, já contribuiu para posições centristas.
 
As eleições ainda não estão resolvidas em centros importantes do país, como são os casos de: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e a maioria das capitais, com colégios eleitorais urbanos e com densidade eleitoral, com orçamentos respeitáveis, capazes de influir no contexto do país, pelos resultados eleitorais e pelas gestões que poderão ser desenvolvidas com influência geral de paradigmas.
 
Os desafios de vencer a pandemia e a crise econômica instauradas, da clara demonstração do fracasso de neoliberalismo extremado e financista, com agravamento das injustiças sociais estarão na ordem do dia das administrações municipais a partir de 2021, pois neste contexto, a austeridade, o equilíbrio orçamentário e financeiro, a eficiência e capacidade de articulação dos gestores serão uma obrigação e não um projeto político a ser alcançado, para atender a população com os serviços públicos considerados essenciais, como também, fazer frente à necessidade de captação de recursos públicos e privados. 
 

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