Ananda Carvalho

13/02/2020 00h47
 
A representatividade de ´Parasita`
 
 
Neste último domingo, dia 9, ocorreu a 92° edição do Oscar. Contando com alguns dos melhores grupos de indicados dos últimos anos, foi um ano repleto de filmes bons, gerando uma dúvida muito grande de quem levaria os prêmios principais. Para felicidade de muitos e birra de outros o grande vencedor da noite foi o filme Sul Coreano, Parasita.
 
O diretor Bong Joon Ho, levou para casa o Oscar de Melhor Direção, assim como o Oscar de melhor roteiro, e ainda as estatuetas de Melhor filme estrangeiro e Melhor filme, se tornando o primeiro filme não falado em língua inglesa a levar o prêmio principal da noite, todos muito bem-merecidos.
 
O filme, com certeza, foi de um marco e de uma representatividade imensa, um filme sul-coreano, que fala sobre diferença de classes ser reconhecido internacionalmente assim, é no mínimo incrível.
 
E não é segredo que é comum filmes sobre guerra se destacarem muito, filmes sobre clássicos da literatura americana ou que se passam no próprio Estados Unidos terem mais destaque nas premiações americanas, então, com certeza, foi impressionante ver Parasita superando essas “preferências” dos votantes. 
 
Algo que se falou muito nas últimas semanas é de como uma parte do público Americano reclamou de não ter uma versão dublada em Inglês, e terem que ler as legendas do filme, algumas pessoas chegando a darem uma nota baixa em sites de críticas afirmando que não viram pois não se prestaria ao papel de ser obrigada a ler legenda.
 
E como já dizia o próprio diretor de Parasita, Bong Joon Ho “Quando vocês superarem as barreiras de filmes com legendas, conhecerão muitos filmes incríveis”.

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