Renisse Ordine

19/12/2019 01h57
 
Livros podem ser  mais que brinquedos
 
 
Um livro é uma magia que se faz eterna durante o ano todo. Como é o livro da autora, Izabel Fortes, que em seu livro “O chiqueiro mágico do cantinho do quintal”, nos mostra como é fácil sonhar e usar a imaginação nos momentos mais simples da vida. 
 
Natal chegando e uma das maiores escolhas de presente são os brinquedos, com suas insistentes propagandas na televisão, enlouquecem a criançada pelo mundo afora. Raras, raras mesmo, são as crianças que escolhem um livro ou são presenteadas por esse bem valioso e enriquecedor para o desenvolvimento de todos os seres humanos.
 
Poucos sabem ou não se interessam, mas os livros são mágicos, transformam a nossa mente e nos levam para todos os cantos do mundo, da imaginação e da memória. Sim, eles nos transportam, sem os limites de tempo e de espaço. 
 
O livro “O Chiqueiro Mágico do Cantinho do Quintal” é um dessas obras que nos transportam e nos levam a conhecer a infância e as memórias da escritora Izabel Fortes. Uma infância longe da realidade de nossas crianças, que não usufruem da simplicidade de uma vida sem o uso dos aparelhos que prendem toda a juventude em um mundo particular, sem observar o que está ao seu redor, sem mesmo descobrir quem é a pessoa que está ao seu lado. Como também, não podem se deliciar da liberdade de correr solto por aí, com o vento no rosto, os joelhos machucados das tamanhas travessuras que dão asas à imaginação. 
 
A autora com toda sua singeleza e simplicidade, narra a história dos leitõezinhos Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Nina, da mamãe Porcucha e o papai Cachaço, que viviam no cantinho do seu quintal e um certo dia receberam a inesperada visita do Marquês de Rabicó, aquele mesmo do livro do Monteiro Lobato, que lhes despertam a criatividade para se safarem da sina de se tornarem a refeição da família que vivia no casarão.  
 
Um livro que nos leva àquele lamaçal mágico, aquele cantinho que serviu de inspiração à autora, e até mesmo ao nosso cantinho, aquele em que um dia imaginamos um chuchu transforma-se em vaquinha, latinhas em panelinhas, nuvens em qualquer coisa que desejássemos. 
 
Se atualmente não temos espaços para vivenciarmos tantas aventuras, o cérebro ainda é a grande alternativa de criar, de surgirem seres mágicos, etc. Por isso alimentá-los com os livros é algo insubstituível, fundamental e  um prazer sem limites...
 
“Existem muitos chiqueiros no mundo, mas nenhum como O Chiqueiro Mágico. 
 
No Chiqueiro Mágico tem cantoria, tem café da tarde, tem bandinha, tem coral, tem fuga, tem saudade, tem volta, tem abraço, tem festa...
O chiqueiro mágico nunca existiu, para existir sempre ...
 

*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).