Pinto Júnior

20/07/2018 00h54
O senador José Agripino Maia já é um perdedor em relação à eleição de 7 de outubro. Perde status e perde em influência política.
 
Até pouco tempo, José Agripino era o presidente nacional do DEM. Perdeu o posto para o deputado Rodrigo Maia, do Rio de Janeiro.
 
Também não faz muito tempo que José Agripino era cotado para ser candidato a vice-presidente do Brasil em chapa encabeçada pelo PSDB. Hoje, no entanto, esta possibilidade está fora de cogitação.
 
Agora acontece a maior derrota do senador potiguar, pois perde em status e influência política. Deixa de ser senador, cujo mandato é de oito anos, para tentar um mandato de quatro anos.
 
O presidente estadual do DEM deixa de ter “em casa” dois mandatos para tentar apenas um, o mandato menor, deixando o filho Felipe Maia sem mandato.
 
Parece simbólico, mas é matemático. Agripino deixa de influenciar em uma casa de 81 senadores para atuar em uma casa legislativa de 513 deputados federais. Logo, seu poder será mais diluído que atualmente.
 
Mesmo com a queda de poder e de status, Agripino, sendo eleito deputado federal, deverá ter atuação de destaque, visto que acumula muita experiência no Executivo e no Legislativo. O Agripino de ontem, entretanto, já não é o Agripino de hoje.
 

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