Wellington Duarte

05/01/2020 12h21
 
EUA : O ENVIADO DA MORTE ATACA NOVAMENTE
 
Não é nenhuma novidade que os EUA exercem seu poderio bélico contra seus inimigos, quem quer que seja. O bafo da morte dos EUA vai de um lado a outro do mundo e a autoproclamação de “xerife” do mundo vem desde 1823, quando o presidente James Monroe anunciou ao Congresso do ainda nascente Estados Unidos, que a “América é dos americanos”, numa alusão ao colonialismo inglês. Basta olhar para a formação dos EUA e ver como esse país sempre utilizou o poder bélico para se forjar. Tomou no tabefe o Texas e a Califórnia do México (1835-47) e depois de uma devastadora guerra civil, que matou UM MILHÃO de pessoas, que tinha 31 milhões de sangue, sem falar na “grande marcha para o Oeste” que dizimou 90% da população indígena dos EUA. É um país que ceva a Morte e que se serve da Morte.
 
A política do “Big Stick”, estabelecida pelo presidente Theodore Roosevelt Jr., entre 1901 e 1904, “aprimorou” a “doutrina Monroe” e declarou que os EUA deveriam exercer a sua política externa como forma de deter as intervenções europeias, no continente americano. Dessa maneira os EUA assumiriam a liderança dentro do continente e passaram a chafurdar a história dos países americanos. Já ouviram falar de “quintal dos EUA”?
 
Esse preâmbulo é apenas para RELEMBRAR que os ataques dos EUA no Iraque não são novidades. No caso iraquiano, a sem-vergonhice e o descaramento norte-americano não tiveram limites, pois DESTRUÍRAM deliberadamente um país, a partir de 2003 e este não se recuperou até hoje, tornando-se um campo de guerra entre terroristas locais e norte-americanos e foi o berçário do famigerado Estado Islâmico, que, vejam, recebeu o apoio inicial dos EUA, da mesma forma que fizeram com o Afeganistão, em 1980, quando os EUA armaram milicianos fundamentalistas para derrotar o “comunismo afegão” e o país hoje é um completo desastre.
 
Os EUA já bombardearam metade do mundo, não importando o continente e o fazem quando querem e bem entendem; derrubaram governos (vide BraZil); mataram chefes de Estado; financiaram guerrilhas de extrema-direita; destruíram literalmente países; fazem boicotes criminosos, sem dar a mínima para a ONU; e impõem descaradamente o “modo de vida americano” nas suas “colônias” e ai de quem não gostar.
 
Democratas e republicanos tem sangue de milhões de pessoas nas mãos. A política imperialista norte-americana não é fruto da pseudo-maluquice desse desequilibrado de lá, mas uma política de Estado e que não admite que NENHUM país do mundo possa vir a “ferir os interesses norte-americanos”, sendo que esses “interesses” são, é lógico, estabelecidos pelos próprios EUA.
 
Os EUA são a Besta da Morte.

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