Evandro Borges

23/11/2018 11h14
As eleições da OAB e a disputa das chapas
 
Por: Evandro Borges
 
As eleições da OAB ocorrerão no dia 28 de novembro de 2018, terça-feira próxima, portanto, após os debates realizados, com a cobertura da mídia, “blitz” realizadas nos fóruns, visitas nos escritórios, eventos, entrevistas em programas, artigos publicados, mensagens trocadas nas redes sociais da internet, a vez é a verdade das urnas, sendo o momento de reflexão para os advogados e advogadas decidirem.
 
A chapa 10 e 30, uma fazendo armações, trabalhando com “fakes” e contratando empresas para manipular a verdade e a outra, confundindo atitude na Ordem com tentativa de dar um rumo a campanha com denuncismo, para chamar para se a atenção do eleitorado da advocacia, jogando na vala comum as eleições de uma instituição respeitada na sociedade, no mesmo caminho das eleições gerais.
 
A chapa 20 reúne a advocacia pública e privada, com todas as gerações, com experiência e com a presença dos mais jovens, em todas as áreas de especialização, e a advocacia de todas as regiões, uma chapa mais plural da advocacia e da sociedade, de efetiva renovação após duas décadas de continuísmo, sendo uma chapa que se pode dizer de oposição.
 
Os membros do Conselho Federal da Chapa 20, sem desmerecer os demais, são representativos, com muita capacidade para dialogar que o Brasil precisa muito, de opinar, de tomar posições, de representar bem a advocacia do Estado, de fortalecer as ações da direção da OAB/RN, de buscar convergências e consensos para uma Ordem com o ideário da liberdade, da cidadania, da dignidade humana e do fortalecimento do Estado Democrático de Direito.
 
E nesta seara a OAB construiu uma trajetória de lutas democráticas, evidente com alguns senões, na defesa da pluralidade, no respeito à diversidade cultural, de participação, não se omitindo e com posicionamentos fortes, destemida, sem vínculos e sem cooptação, de maneira independente, integrando comitês como foram os exemplos da Anistia e pela convocação de uma Assembleia Constituinte que se deu na História recente em 87/88.
 
Assim o momento é de pensar e decidir, buscando uma renovação verdadeira, como a cidadania potiguar e brasileira quer, com uma nova ética, com posturas consequentes, com coerência, sem omissões, com posicionamento claro e com  transparência, nada de subterfúgios, uma Ordem participativa e contributiva a sociedade, dialogando e buscando os consensos em todos os segmentos sociais.

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