Evandro Borges

26/10/2018 00h14
O marketing eleitoral estarrecedor e preconceituoso
 
O eleitor é bombardeado pelo marketing eleitoral, seja no rádio, televisão e nas mídias sociais, não dando a verdadeira tranquilidade para o eleitor fazer uma escolha com paz para a reflexão no momento mais importante das eleições, do voto, que vai decidir o pleito, mas, ao contrário, estampando uma verbalização violenta, cheia de preconceitos, e, as vezes, reveladoras de desespero.
 
O ataque à liberdade individual de escolha dos candidatos levada a cabo pela esposa de um candidato contra Benes Leocádio, o Deputado Federal mais votado é imperdoável, não tem retratação, apenas, por um posicionamento, manifesta um conjunto de raiva, ódio e intolerância, logo a um homem pacífico, com posições claras, um excelente gestor, um autentico municipalista, que teve contra se um infortúnio doloroso.
 
Os ataques realizados a candidatura de Fátima Bezerra e ao Partido dos Trabalhadores é preconceituosa, uma onda que atinge a democracia, as políticas e programas públicos que minimizam a brutal diferença de classes, e permite a convivência com mais harmonia no fragilizado tecido social brasileiro, com dívidas históricas com os mais humildes revelam um marketing eleitoral estarrecedor.
 
É preciso ser honesto nas posições, até ontem, apoiava Ciro Gomes, e passar imediatamente, apoiar Bolsonaro, quando já foi do PSB e hoje do PDT é o maior contrassenso. E ainda, já ter apoiado a própria Fátima Bezerra para Prefeito de Natal, além de ter contra a sua administração fatos bastante duvidosos e não esclarecidos, consiste em uma postura completamente rejeitada pelas urnas de sete de outubro último.
 
A falta de capacidade de diálogo revelada na última gestão, é por demais importante para uma avaliação, em face da necessidade de enfrentar os desafios postos pela crise instalada no Rio Grande do Norte, de ordem econômica, institucional, cultural e social, não autoriza um marketing eleitoral preconceituoso, pois o tratamento dado aos diversos segmentos durante a sua gestão, enseja uma conclusão que não se encontra capaz de reunir as forças sociais para fazer uma grande concertação estadual.
 
Como se permite a um marketing eleitoral estarrecedor e preconceituoso, colocando contra se dúvidas em relação a sua trajetória política, caindo em um grande vazio, ou então em propostas repetidas sem construção social e sem respaldo dos segmentos sociais, estampa que a ética na política, corresponde também, a honestidade de posição, identidade com a trajetória e com o que se faz e se diz.
 
A data final das eleições de 2018 chegou, o eleitor precisa refletir para decidir bem o seu voto, nesta altura, quem tem melhores condições de fazer uma concertação, de buscar consensos, de reunir com honestidade os segmentos sociais com propósitos claros de colocar o Estado no rumo do desenvolvimento com sustentabilidade e com muita justiça social.  
 
 
 

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