Claudino Leite

28/08/2018 00h30
PARA REFLEXÃO...
 
“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada, pelos que a ouviram” (Hebreus 2.3).
 
A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
 
Um dia, quando Jesus estava ensinando, um perito na lei o pôs à prova. Os peritos na lei eram pessoas que conheciam a Lei de Deus, dada a Moisés, a fundo. Depois de determinar que para ter a vida eterna é preciso amar a Deus e amar o próximo, o perito na lei perguntou a Jesus quem era seu próximo (Lucas 10:27-29). Em resposta, Jesus contou essa história: Durante uma viagem, um homem foi atacado por assaltantes, que o deixaram quase morto. Um sacerdote de Deus viu o homem ferido e passou para o outro lado da estrada, sem o ajudar. Um levita, que era uma pessoa dedicada ao trabalho no templo, também passou sem ajudar o homem (Lucas 10:30-32). Depois disso, passou um samaritano. No tempo de Jesus, os judeus e samaritanos eram inimigos. O samaritano teve dó do homem, tratou de suas feridas e o levou para uma hospedaria, onde cuidou dele. O samaritano ainda pagou todas as despesas do homem na hospedaria!  (Lucas 10:34-35). Quando terminou de contar a história, Jesus perguntou qual dos três viajantes foi o próximo do homem ferido. O perito na lei respondeu que era o homem que o ajudou. Jesus então disse para fazer igual (Lucas 10:36-37). A parábola do bom samaritano mostra o que é realmente importante para Deus.O sacerdote e o levita eram pessoas que conheciam bem a Lei de Deus. Eles trabalhavam no templo e tinham grande responsabilidade religiosa. Mas todo seu conhecimento e todos os rituais não valiam de nada. Suas ações mostraram que a Lei de Deus não estava em seus corações (Isaías 29:13).O samaritano poderia ter ficado feliz com o sofrimento do homem, porque os judeus eram inimigos dos samaritanos. Mas o samaritano não viu um inimigo ou um problema. Ele viu um homem como ele, que precisava de ajuda. Ele não ficou indiferente; ele ajudou. O samaritano amou de verdade (1 João 3:17-18).
 
RELIGIÃO SEPARA PESSOAS
 
Várias pregações do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), causam estranhamento para quem não é membro da denominação e desconhece a forma como a igreja separa a religião da fé. Uma das palavras recentes do bispo fala que ele repudia as religiões. A falta desse entendimento de como um bispo evangélico pode repudiar as religiões, Macedo resolveu esclarecer e declarar que a religião é “a criação satânica mais nefasta da face da Terra”, seja ela qual for. “Religião separa pessoas, cria atritos e divide lares e casais”, declarou ele. “A religião católica, a evangélica, a espírita e qualquer outra transforma sua ‘fé’ em território privado”, completa.Na visão de Macedo, o religioso é apaixonado e, às vezes, até fanático porque não usa a inteligência, apenas a fé. Por isso, Macedo compara o religioso fanático com os torcedores de clubes de futebol e ainda comenta que grandes guerras da história da humanidade tiveram como pano de fundo a religião.
 
Macedo declara que “a fé cristã não tem nada a ver com religião”. “O Senhor Jesus não criou uma religião. Ele instituiu o Reino de Deus, isto é, a Sua Igreja”, ensina.
 
ALCKMIN RECEBE ORAÇÃO
 
O candidato à presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, participou na semana passada de um encontro com líderes religiosos da Igreja Mundial do Poder de Deus, na região do Brás, na Zona Leste de São Paulo. Alckmin chegou à igreja acompanhado por seus assessores. A imprensa não pôde acompanhar o encontro presidenciável que não deu entrevistas nem na chegada nem na saída. Ele ficou cerca de uma hora dentro da igreja. Em um vídeo postado nas redes sociais foi possível ver o candidato conversando com o líder da IMPD e outros obreiros.Os presidenciáveis estão aproveitando o poder de influencia do voto evangélico e se reunindo com frequência com esse segmento.
 
METODOLOGIA MODERNA
 
A jornalista publicitária,Julliyana Coelho Xavier França,começou aplicar uma metodologia moderna, envolvendo a mídia e as redes sociais, objetivando atingir o público-alvo do comércio ou de empresa para incentivá-la, atraindo à compra pelo consumidor, além de ficar atenta nas tendências culturais e o comportamento da sociedade, a fim de que os anúncios gerem identificação.
 
CRIME ELEITORAL
 
Com a decisão proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedir votos em cultos ou eventos religiosos é abuso de poder econômico, os demais candidatos precisam ficar atentos para não perderem seus mandatos.O precedente jurídico foi aberto com a decisão da Ministra Rosa Weber sobre o caso envolvendo com o deputado federal Franklin (PP-MG) e o deputado estadual Márcio José Oliveira (PP-MG), ambos ligados à Igreja Mundial do Poder de Deus.Um dia antes da eleição de 2014, os então candidatos participaram de um culto onde o líder da denominação, apóstolo Valdemiro Santiago, que pediu ao público, cerca de 5 mil pessoas, para que votassem neles e conseguissem “dez votos”.Com provas em vídeos, O TSE negou l recurso dos réus e manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais cassando o mandato dos dois parlamentares e os tornou inelegíveis por oito anos.Além da ministra Rosa Weber, votaram pela cassação os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Edson Fachin e Jorge Mussi.
 
TÍTULO RELIGIOSOS
 
Apresentado em 2016, o Projeto de Lei 6648 visa impedir “a utilização de expressões que designem hierarquia funcional ou social, cargos ou funções militares, religiosas, acadêmicas ou profissionais como antecedentes das denominações dos candidatos”. Ou seja, segundo seus autores – Jean Wyllys e da Luiza Erundina (PSOL)  – nas próximas eleições, ninguém poderá concorrer utilizando títulos como “pastor”, “missionário” ou “bispo”. Além disso, também estão vetados termos como “professor”, “sargento” ou “major”. A justificativa do projeto de lei afirma que “não há mais espaço, em pleno século XXI, sobretudo no processo eleitoral, para tais expedientes” e que, “A rigor, trata-se de meros expedientes eleitorais, consistentes na fixação de “marcas”, “rótulos” ou “patentes” para atrair o voto, principalmente dos mais “humildes”. Recentemente, o PL recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). O relator é Chico Alencar (PSOL-RJ), que votou pela “constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação”. A questão mostra bem quais são as pautas importantes para o partido. Entre os candidatos evangélicos, essa opção é muito comum. Este ano foram utilizados nos pedidos de registro eleitoral 313 casos de “pastor” ou “pastora”, seguido por “irmã” ou “irmão” (97) e “missionário” ou “missionária” (40).
 
SALOMÃO
 
O sábio Salomão procurou a felicidade na bebida, na riqueza, no prazer e na fama. Ao final, descobriu que tudo isso não passava de vaidade. A palavra "vaidade" significa "correr atrás do vento". Tem cor, mas não conteúdo. Tem aparência, mas não consistência. Tem movimento, mas não permanência. O sentido da vida está no temor a DEUS. Somente em DEUS encontramos razão na nossa vida. Somente na SUA presença há plenitude de alegria.
 
NINGUÉM MERECE
 
Estimativas mais conservadoras apontam que o aumento salarial dos ministros do STF vai custar R$6,5 bilhões. O efeito cascata beneficiará toda a Justiça, procuradores, áreas jurídicas dos Três Poderes, todos os congressistas, deputados estaduais, vereadores…
 
A REPÚBLICA
 
O jornal “A República” circula no Rio Grande do Norte a todo vapor. A ideia foi do governador do Estado, Robinson Faria, para resgatar o precursor do jornalismo norte-rio-grandense. Diariamente, são encartados 600 exemplares ao Diário Oficial do Estado (DOE). As edições divulga à população quatro paginas, contendo informações sobre as ações do Poder Executivo estadual.
 
ELEIÇÕES NO RN
 
Dois institutos publicarão pesquisas no início dessa semana sobre as eleições no Rio Grande do Norte. Parece até que as pesquisas simultâneas não vão confirmar (será?…)  os números das outras. Elevados e sem qualquer explicação. Ou, confirmarão os dados anteriores? Senão…O quê mudou?
 
BOLSONARO, O LIBERAL
 
A jornalista, Míriam Leitão, em sua coluna no jornal carioca, O Globo, questiona se há de fato uma compatibilidade entre Jair Bolsonaro e seu economista Paulo Guedes. “Ao longo da vida pública, o deputado Jair Bolsonaro votou contra todas as propostas de privatização, quebra de monopólio, previdência e até o Plano Real. Votou a favor de privilégios de parlamentares e entrou na carreira política em defesa do soldo de militares e policiais. Nada que nem remotamente lembre a pregação liberal de Paulo Guedes em toda a sua carreira de economista e empreendedor.
 
PRESIDENTE LEUCÊMICO
 
Diante da inércia do presidente Michel Temer e de seus assessores, da ausência de homenagens, dos paparicos habituais, da agenda esvaziada, dos projetos que não saem do papel. Mais impopular presidente desde 1989, Temer é considerado ruim ou péssimo 73% dos brasileiros, segundo o Datafolha. Já foi pior - 82% em junho -, mas o alto índice mantém o presidente sob regime de “café frio”. Três meses depois de ter anunciado sua desistência de concorrer à reeleição, o emedebista está preso a uma atmosfera de fim de governo, mesmo tendo pela frente mais de quatro meses de gestão.Uma das marcas de um fim prematuro é a agenda esvaziada, com apenas um ou dois compromissos diários, e eventos cada vez mais em tom de improviso, anunciados de última hora e sem protocolo.
 
HIPOCRISIA?
 
Após anos de investigações, denúncias e condenações de políticos ladrões, na Operação Lava Jato, o Brasil dá sinais de que não passava de encanação toda aquela aparente indignação com a ladroagem. A menos de 40 dias das eleições de 7 de outubro vindouro, o líder nas pesquisas está preso por corrupção, segura a lanterna das pesquisas o único candidato a presidente que nunca foi político e no Congresso serão 75% reeleitos.
 
PERFIL DO ELEITORADO
 
As estatísticas mostram as mudanças no perfil do eleitorado brasileiro, nos últimos quinze anos. As eleições de 2018 contam com eleitores com maior escolaridade, idade mais avançada e morando em cidades grandes, com mais de 100 mil habitantes. Essa mudanças no perfil podem afetar o resultado das eleições.
 

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