Pinto Júnior

24/04/2018 20h04

Esam Elali, arquiteto e presidente da Associação dos Proprietários, Moradores e Veranistas da Praia de Cotovelo, fala, em bate-papo que tivemos, sobre as dificuldades a qual enfrenta a Promovec, enfatizando: “Nossa prioridade é cuidar da segurança da comunidade”.

Indagado acerca do maior transtorno a qual enfrenta a Associação?

Esam Elali: Todo o Brasil vive um momento de insegurança, com Cotovelo não poderia ser diferente. Nossa prioridade é cuidar da segurança da comunidade. Hoje, não podemos contar com o Governo do Estado, tivemos, então, que contar com a segurança privada.

Como anda o saneamento básico?

Esam Elali: Cotovelo recebeu, há alguns anos, tubulações de esgoto, que, no entanto, não estão ligadas às casas. Há pouco tempo que a Caern começou a fazer esse trabalho. Trabalhamos em parceria com vários órgãos, como com o prefeito Taveira, de Parnamirim. Um problema que identificamos nesses órgãos é a falta de comunicação. Deve haver um sincronismo entre a Caern e a Prefeitura, por exemplo, pois um tem que ser antes do outro. Se o calçamento for feito antes da ligação da tubulação, a Caern precisará que o calçamento que acabou de ser feito. Todo o dinheiro público vem da população. Não podemos, então, desperdiçá-lo.

E o fornecimento de energia?

Esam Elali: Estamos em uma situação precária, pois a empresa que prestava serviços à Prefeitura de Parnamirim é a mesma empresa que está envolvida na Operação Cidade Luz. O prefeito, muito prudentemente, cancelou o contrato com essa empresa. Abrindo licitação, ele percebeu que 14 empresas adquiriram o edital para participar da licitação, mas apenas 2 apresentaram propostas, das quais uma é a ‘dita cuja’. Nesses cancelamentos, a cidade, assim como a praia, ficou sem os serviços. Passamos o veraneio às escuras”.


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