Pinto Júnior

16/04/2018 12h58

Afrânio Miranda, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) e empresário da Miranda Computação, dialogou comigo acerca da trajetória de sua empresa, do comando da FCDL no RN e do interesse em participar da política, destacando: “Me disporia a ser candidato para poder ajudar a minha cidade e o Brasil”.

Como começou a Miranda Computação?

Afrânio Miranda: Eu e minha família fundamos a empresa com o objetivo de vender livros na área de informática. A sociedade é composta por três irmãos. Nós começamos a divulgar isso e nossos colegas foram comprando, contribuindo, assim, para a divulgação da empresa. Depois de sugerirem que vendêssemos, também, produtos de informática, iniciamos essa comercialização. Por isso, costumo dizer que a Miranda foi feita pelos próprios clientes e amigos. Hoje, vendemos tudo na área de tecnologia da informação e contamos com 350 colaboradores.

Como passou a integrar instituições políticas e empresariais, como a FCDL?

Afrânio Miranda: Na medida em que a Miranda foi crescendo, percebemos a necessidade de estabelecer uma boa relação com as entidades, a Fecomércio, a FCDL, o Sebrae, por exemplo. Quando a empresa vai crescendo, julgo ser egoísmo do empreendedor deixar de pegar experiências de outros empresários e de outras pessoas. Hoje, estamos associados com 10 empresas no Brasil. Isso nos ajuda a comprar melhor e a termos troca de relacionamento.

A campanha “Compre aqui, sou daqui” da CDL de Parnamirim, a qual será lançada em 13 de abril, tem inspiração em um anúncio da FCDL?

Afrânio Miranda: Sim. Se comprarmos dentro do Estado ou do município, geramos renda e emprego aqui. Já as empresas, que vendem, geram impostos. Isso ajuda, inclusive, a infraestrutura da Prefeitura e do Governo. É importantíssimo fazer essa conscientização de que comprar na sua cidade vai ajudar o próprio cidadão.

Já pensou em participar da política partidária?

Afrânio Miranda: Desejaria muito que tivéssemos políticos com pensamentos diferentes, voltados para a população, para a melhoria do serviço público, mudar partes da Constituição, etc. Noto que a maioria deles não se preocupa com isso. Podemos transformar a vida das pessoas dando oportunidade, por exemplo, de empreender. Há muito dinheiro para investir em assistencialismo, mas não há para dar crédito a pessoas que querem empreender. Isso geraria, ainda, mais emprego e imposto para o estado ou município. Queria ter a oportunidade de ver isso mudar.

Disputará as eleições já em 2018?

Afrânio Miranda: Por enquanto, já temos Flávio Rocha como pré-candidato à Presidência. Particularmente, acredito muito nele. Queremos que Rocha se candidate para termos um potiguar, alguém que investe no RN e que possa ser presidente para vir ajudar o próprio Estado.

O senhor se dispõe a ser candidato?

Afrânio Miranda: Me disporia a ser candidato para poder ajudar a minha cidade e o Brasil.

A qual cargo?

Afrânio Miranda: Não tenho receio de assumir qualquer cargo público. Se pude ser um bom gestor até hoje, tenho certeza de que onde entrar, posso dar o meu melhor.


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