Evandro Borges

16/04/2018 10h29
O programa um milhão de cisternas – P1MC tem um envolvimento da sociedade civil, executado de forma descentralizado, no Rio Grande do Norte através da Articulação do Semiárido – ASA Potiguar, estando inúmeras instituições da assistência técnica e extensão rural, podendo ser citados o Centro Terra Viva, a Cooperativa Terra Livre, o CEAAD e os organismos vinculados a Igreja Católica, marcadamente por meio do SEAPAC.
 
Os recursos na sua maioria vieram do tesouro da União, chegando através dos organismos sociais, e com as cisternas para as famílias de dezesseis mil litros, sendo construídas pelas unidades familiares de agricultores e agricultoras diretamente beneficiárias, apoderando-se os beneficiários das cisternas, tendo como critério estarem no cadastro único – cadúnico.
 
O programa é vitorioso, já foi premiado internacionalmente, e na seca que se encerra com as promissoras chuvas foi motivo de manutenção dos agricultores(as) familiares permanecesse  no campo, com a disponibilidade das poucas aguas da chuva e dos programas de carros pipas, passando as famílias administrarem sua própria água para o consumo e de suas necessidades, assegurando a potabilidade, um salto a frente na formação da cidadania.
 
No ano passado a Articulação do Semiárido se credenciou junto ao Ministério da Assistência Social para a execução de mais cisternas no campo potiguar com mais dez milhões de reais, e mesmo com aprovação ministerial, os recursos para o Estado foram cortados, e a ASA mobilizou a bancada federal de Deputados e todos os Senadores, e em que pese a audiência ministerial até aqui nada de solução.
 
Os Bispos da Província Eclesial do Estado,  com a chancela dos três Bispos e mais os eméritos emitiram uma Nota dirigida aos Parlamentares, pedindo o empenho dos mesmos, a fim de assegurar os recursos para o Programa um milhão de cisternas, em face do relevante interesse público, pela sua capilaridade, pois se trata de um programa que chega na ponta, ou seja, nos beneficiários.
 
A Deputada Federal Zenaide Maia, fez mais, conhecendo o programa e sua importância, colocou uma emenda parlamentar impositiva na ordem de um milhão de reais, para a construção de cisternas, que beneficia famílias com água para o consumo humano, para a produção, e para o funcionamento de Escolas da zona rural, muitas delas proporcionarão o funcionamento do ano letivo na plenitude.
 
O Rio Grande do Norte não pode ficar de fora, importante à atuação da sociedade civil, que elaborou o projeto a tempo, foi devidamente habilitado, mas, sofreu o corte de verbas públicas do tesouro, a Igreja Católica se posicionou cobrando dos parlamentares, agora cabe à divulgação da mídia, e atuação dos parlamentares de forma efetiva, sem deixar de reconhecer a iniciativa da Deputada Federal Zenaide Maia.

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