Wellington Duarte

28/03/2018 11h31
O lançamento do empresário da empresa do Grupo Guararapes, Flávio Rocha, pela "família" do PRB, uma sucursal da Universal do Reino de Deus, merece uma ponderação.
 
Flávio Rocha não é e nunca representou nada de novo na política, já que suas origens se remetem a um grupo empresarial que desde que botou os pés nas terras de Poti, recebeu a sagrada proteção do erário público, com financiamentos e créditos, todos eles legais (é bom que se diga), mas que mostram que o liberalismo dele é fake.
 
Sua família sempre se deu muito bem com as OLIGARQUIAS locais, amigos de José Agripino MAIA, que deu inclusive suporte à empresa, em 1985, com a criação do PROADI, que beneficiou DEMAIS as empresas da família.
 
Rocha, que se diz "novo" e "contraponto", lançou-se na política debaixo da asa de Agripino MAIA, em 1986, pelo PFL, eleito com pouco mais de 71 mil votos. Foi reeleito em 1990 pelo partido criado por Collor, o PRN, com 72 mil votos.
 
Tentou ser candidato a presidente em 1994, mas foi defenestrado pelo próprio partido, na época o PL, e passou a fazer política via empresa, sem abandonar a "família pefelista".
 
Seu "projeto", ancorado no reacionarismo militante, que ele abraçou, tenta ser um "contraponto moderado" ao bucéfalo Bolsonaro, a que ele elogiou em fevereiro desse ano.
 
O apoio do MBL, formado por fascistas despudorados, à sua candidatura mostra bem que está por trás desse senhor que, ancorado na onda reacionária, assumiu um discurso "conservador nos costumes", embora não tenha se arrependido do convívio com a corja corrupta que governa esse Estado desde sempre.
 
Flávio Rocha é a face do liberalismo brasileiro : liberal para os outros...para os outros.
 

*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).