Cefas Carvalho

28/03/2018 10h53
Tenho amigos e familiares policiais e lamento imensamente que cada um ou uma morra em serviço ou de forma violenta. Lamentei muito o absurdo assassinato da policial caratinense Caroline Plescht, de 32 anos, em Natal. Mais um para a conta da desastrosa política de (in)segurança de um Governo sem direção, sem pulso, irresponsável mesmo.
 
Mas até em respeito à tragédia e à dor da família de Caroline e do marido também policial Marcos Paulo Cruz, ainda hospitalizado, não é hora de transformar a morte dela em uma bandeira ou fazer uma absurda "competição" de comoção e protestos.
 
Caroline Presente, sim. Como ficarão presentes todas as pessias mortas neste país que abdicou das formas corretas de gerir a segurança pública. E onde muita gente procura soluções justamente onde vai encontrar mais violência.
 
Aos policiais, e conheço vários e entrevistei muitos ao longo da vida profissional, minha solidariedade pelas vidas levadas tão cedo e o reconhecimento pelo trabalho de risco. Aos manifestantes de Feicebuque,  o desejo de mais maturidade e bom senso, e que organizanem movimentos e protestos sem descredibilizar os demais e sem medir numa régua qualquer comoção que se tenha.

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