Evandro Borges

19/02/2018 08h00
A partir de quarta-feira próxima, dia 21 de fevereiro até o dia 23, sexta-feira, acontecerá o Congresso da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte, a única Federação reconhecida como tal da categoria, pelo Ministério do Estado do Trabalho e Emprego, com capilaridade praticamente em todos os Municípios do Estado.
 
O evento será realizado no centro de eventos e Hotel Mardunas, localizado no Município de Nísia Floresta/RN, com acesso por São José de Mipibú/RN, com uma expectativa de comparecimento de trezentos e cinquenta delegados eleitos nas plenárias regionais dos polos sindicais organizados nas regiões do Estado pela Federação, presidida por Manoel Candido da Costa, e que foi preparada com todo o cuidado e zelo. 
 
O tema geral do Congresso é bastante sugestivo, “Unificar a luta, manter direitos e ampliar conquistas”, e está sendo muito esperado para a palestra de conjuntura que será proferida por Gilberto Carvalho, Ex-Ministro da Casa Civil do Governo Dilma, conselheiro e amigo do ex-presidente Lula, que esteve presente em Natal diversas vezes, uma das últimas oportunidades em um debate para serem ouvidos os reclamos dos movimentos sociais, articulados pela CUT/RN, na presidência de José Rodrigues Sobrinho, um dos líderes histórico do movimento campesino do Estado.
 
O tema proposto para o congresso, com subtemas sobre a reforma Agrária, crédito agrícola, programas para agricultura familiar, previdência social, questões trabalhistas diante da reforma conservadora, que precarizou as relações de trabalho, serão analisadas pelos delegados congressistas, e ao final do Congresso será eleita à nova diretoria, para um mandato de mais quatro anos, que será iniciado em 2018, com a garantia de uma renovação mínima de trinta por cento dos membros conforme estabelece os estatutos sociais da entidade sindical.
 
Em face do Governo Michel Temer com políticas completamente voltadas para os setores das classes privilegiadas da sociedade, principalmente para o rentismo, retirou direitos, fragilizou os recursos de programas como o PRONAF, PAA, GARANTIA SAFRA, PROGRAMA DE CISTERNAS e a baixa quantidade de terras desapropriadas para fins de reforma agrária, e a tentativa de desmantelamento da previdência social rural, chegando as raias de tentar coloca-los na assistência social, provocou a mobilização do segmento, esclarecendo a população da maldade.
 
Assim diante do contexto, o tema reflete muita sabedoria, de Unificar a luta, inclusive orgânica da instituição, unindo todos os setores diante da pluralidade existente, como também, realizou a CONTAG, manter os direitos, obtidos em face de muitas lutas aguerridas em anos a fio, e ampliar conquistas, como todos os setores da sociedade desejam, haja vista que mais de cinquenta por cento do orçamento nacional é arrancado da população que ganham até três salários mínimos. Vamos esperar os resultados.
 

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