Pinto Júnior

01/12/2017 11h20
Moradores mais antigos do município de Parnamirim registram que a Lagoa da Água Vermelha, também conhecida, como Lagoa Dom João, já foi ponto de lazer em Parnamirim. “Era um ponto de encontro da garotada, íamos pescar e nos divertirmos nesta lagoa”, diz o empresário Sadi Ritzel. “Adorávamos pescar e ouvir os pássaros durante os banhos”, lembra o compositor e cantor Almir Padilha. Já o músico Ismael Alves compôs uma letra que registra a vida da lagoa. Até o prefeito Rosano Taveira declarou que também frequentava o lugar, quando adolescente.
 
O prefeito vai além. Durante entrevista ao programa Conexão Potiguar, recentemente, ele deixou claro que, mediante elaboração de projeto junto a alguma instituição de ensino, seria possível salvar a lagoa. Essa vontade encontrou parceria no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Na manhã dessa terça-feira, recebi o reitor da instituição e o indaguei sobre a possibilidade de parceria. 
 
O reitor não pensou duas vezes em dizer que o núcleo de pesquisas aplicadas, extensão e práticas profissionais poderá oferecer à prefeitura: os projetos ambientais, estruturais, urbanístico, turístico e de capacitação de ser servidores. Uma notícia que alegrou o dia, já que o Potiguar Notícias participa dessa luta há cerca de 15 anos publicando matérias sobre o abandono e as agressões à Lagoa de Água Vermelha.
 
A lagoa, com sua localização estratégica às margens da BR 101, recebeu esse nome graças ao barro que se forma em seu entorno, cujo tom avermelhado se reflete em suas águas. Ela também é chamada de Lagoa Dom João por ficar nas terras de um antigo parnamirense de mesmo nome.
 
Nessa sexta-feira, o prefeito Taveira e o reitor do IFRN se reúnem para, finalmente, decidirem os detalhes da recuperação desse patrimônio ambiental da cidade Trampolim da Vitória.
 

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