Pinto Júnior

12/09/2017 16h02

Um de seus projetos vai contribui com a questão da segurança pública. "Ele cria, para os estabelecimentos comerciais que recebem carros forte, a obrigação de ter um espaço interno exclusivo para esse serviço. Isso evitaria assaltos e mortes, como já aconteceram recentemente", conta.

Outro projeto de destaque, contempla os pescadores do Rio Grande do Norte. "É uma classe importantíssima e extremamente produtiva no país. Observamos que eles não recebem atenção nem no âmbito municipal e nem no estadual. Em Natal, temos colônias de pescadores na Vila de Ponta Negra, na Praia do Meio, na Redinha. Ainda podemos listar a pesca de caranguejos e de peixes no Rio Potengi. Como essa malha da população não recebe nenhum tipo de incentivo, apresentamos um projeto pedindo à prefeitura que dê oportunidade aos filhos desses pescadores na hora de se inscreverem em escolas e creches. Com os pais trabalhando o dia inteiro na atividade da pesca, seus filhos ficam a mercê da bandidagem e ociosos", explica.

Klaus Araújo diz que o projeto surgiu diante da dificuldade da Prefeitura de Natal em acompanhar o ritmo de crecimento da população. Isso vem gerando sérios problemas com a matrículas das crianças na escolas municipais. O vereador completa que esse projeto "é bem visto pelos outros vereadores, pois vamos ajudar a proteger os filhos dos pescadores e lhes dar oportunidades."

Uma marca do trabalho do vereador Klaus é, de certa forma, voltado para a questão da segurança pública. Ele tem forte opniões e ideias sobre possíveis soluções para uma situação que vem preocupando a população. Sobre as câmeras que o prefeito de Natal instalou, exclusivamente para fiscalização o trânsito, e que poderiam também ser usadas no combate à insegurança, o vereador deixa claro que "o prefeito está totalmente equivocado. O que posso fazer é exigir que a prefeitura faça com que elas sejam usadas no monitoramento da cidade. Não vejo porque não o fazer. E a segurança pública não é uma obrigação exclusiva do Estado! Todos nós temos que colborar para a segurança porque somos nós que estamos sendo roubados, assaltados e mortos", defende.

O vereador acredita ainda que é preciso dar condições de trabalho à polícia como armamento, equipamentos e veículos que possibilitem a busca pelos bandidos. "Eu bato muito na tecla é que precisamos de planejamento. Hoje, o Estado não tem gestão. Se você perguntar do soldado ao coronel, do delegado ao escrivão, todos vão dizer a mesma coisa: estão abandonados. Na Grande Natal, a questão da segurança está insuportável. As pessoas estão presas dentro de suas casas. Eu defendo que haja uma integração em que as prefeituras sejam as protagonistas desse diálogo sobre segurança. Tem que se pensar ainda em ações comunitárias que possam contribuir: ilumiar as ruas, mantê-las limpas. E isso tem que ser integrado às ações do Estado. Quando não se tem dinheiro, tem que usar inteligência e criatividade", finaliza.


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