Evandro Borges

15/08/2017 00h34

No dia 28 de julho de 2017, aqui no cantinho das colunas neste Portal do Potiguar Notícias de tantas visitas, escrevemos a respeito da paralisação da obra da Reta Tabajara, a sua duplicação, construção de viaduto, de pontes, com desmatamento e aterros, uma obra essencial para a entrada e saída da Região Metropolitana de Natal, viabilizando a via sul do Aeroporto de Cargas e Passageiros.

Concluímos dizendo que os agentes políticos do Estado precisavam tomar um posicionamento, pois os motivos da paralisação pelo Tribunal de Contas da União eram muito graves, de superfaturamentos na ordem de sessenta milhões, amplamente noticiados pela mídia, que se afastem as empresas e os culpados, no entanto a obra não poderia ficar paralisada com repercussões, inclusive, na iniciativa privada que preparam diversos projetos como é o caso do Shopping Via Sul.

O chamamento para a discussão e encontrar as perspectivas de continuidade, em face de prejuízos eminentes, com erosão e chuva em razão do atual estágio da obra, colocando para depois, a continuidade da obra, exigirá mais recursos de ordem pública, portanto, as ações devem ser realizadas neste momento, a fim de evitar evidentes possíveis prejuízos.

A iniciativa do Prefeito Fernando Cunha, do Presidente da Câmara Municipal Gerson de Lima, em conjunto com a Deputada Federal Zenaide Maia e a Senadora Fátima Bezerra visitando o Ministro do Tribunal de Contas da União, o paraibano Vital do Rêgo, com a presença do Diretor-Geral do DNIT, Valter Cassimiro é da maior importância, uma vez que, levaram alternativas para sair do impasse.

Ação realizada deve repercutir em ações concretas, que traga a continuidade da obra tão essencial para a Região Metropolitana de Natal e para o Estado, todavia, deve ser fortalecida com outras ações, envolvendo o comércio e a indústria de Macaíba, e todas as Câmaras Municipais da Região deveriam aprovar uma moção dirigida ao Ministro Relator, que paralisou, simplesmente, a obra.

Desta forma, o momento é de participação da sociedade civil se pronunciar e da cidadania, tudo deve ser realizado, para se dar continuidade a obra, inclusive a convocação da Assembleia Legislativa e de seus membros, haja vista, que a saída deve ser legal e ao mesmo tempo, a mobilização social e política deve acontecer, não se pode é ficar esperando.

O passo dado junto ao Ministro Relator do Tribunal de Contas da União do processo que paralisou a obra em face da inspeção técnica foi da maior significância, precisa ser ressaltado e reconhecido, pode-se avançar mais, que as articulações continuem e que Macaíba continue dando o tom, parece ser a mais afetada, o trabalho deve ter mais impulso.


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