Evandro Borges

08/08/2017 10h14
No festival do Livro em Paraty no Rio de Janeiro, deste ano,  uma das mais concorridas do país, esteve presentes escritores e artistas de renome nacional, personalidades, atraindo um grande público, uma Mesa redonda tratou do Projeto de Lei que vem sendo denominado de Lei Castilho, por ter sido um dos articuladores, que dispõe sobre uma Política Nacional para o livro e a leitura, e sua comercialização mais justa em uma sociedade de mercado. 
 
Castilho foi o secretário executivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura, e o projeto se tornou alvo dos debates, principalmente, dentro do segmento da leitura, do mundo editorial e distribuidores, dos escritores, e em função deste avançado debate, vem conseguindo até com facilidade, ultrapassar as fases do nosso complexo processo legislativo, haja vista,  o Congresso Nacional ser bicameral.
 
Para espanto de muitos conterrâneos, a autora do Projeto foi confiada a Senadora Fátima Bezerra do PT/RN, uma mulher com origem popular, sindicalista, mas, que já fez muito pela educação, seria bastante, lembrar os Institutos Federais instalados nas cidades polos do Estado, pois, estava a Senadora potiguar na Flipa de Paraty, no centro das atenções, no meio do debate, com ilustres personalidades, discutindo um projeto de tamanha envergadura para educação, cultura e a inclusão social.
 
As questões formuladas no decorrer dos anos  a fio, pela falta de letramento e leitura, e no Norte e Nordeste que não consegue vencer o analfabetismo, na falta de livrarias, de acesso a livros com preços toleráveis, de ausência de bibliotecas, agora pode ser o início de uma grande transformação, em face do projeto ser bom, até pelo apoio recebido de todos os setores, das editoras, das livrarias, dos distribuidores, dos escritores, da sociedade civil e dos colegiados de políticas públicas.
 
O teor do projeto é bom desde as diretrizes gerais, como ‘fomentar o livro como bem cultural’ a ‘garantir igualdade de condições ao empreendedor livreiro’, a definição de conceitos, tais como: livro impresso, livro eletrônico, livreiro, autor. A comercialização e a difusão do livro e leitura, como a introdução a hora da leitura diária nas escolas, propiciando aos estudantes uma visão mais aberta, plural e democrática, capaz de fomentar o diálogo, a interpretação e a criticidade.
 
O projeto é do domínio do livro e da leitura, de sua comercialização, da educação e da cultura, fomenta a iniciativa privada e os setores públicos, verdadeiramente, de inclusão social e fortalece a cidadania, merece o apoio de todos os segmentos, e a Senadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra ajuda a escrever a História,  batalhadora, comprometida com a Educação e a inclusão social dos seus concidadãos.

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