Evandro Borges

25/07/2017 10h44
A Reta Tabajara constitui em um acesso precioso para a Região Metropolitana de Natal, principalmente, para Natal, Macaíba, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, chegando os quatros municípios, com uma população estimada em um milhão e quatrocentos mil pessoas, com uma dinâmica força econômica, influenciando o entorno de comunidades e municípios circunvizinhos. 
 
O acesso para a Região Metropolitana, vindo do Seridó, da Região Central e do Oeste se dá pela Reta Tabajara, por estas razões, sempre com um transito congestionado, precisando de cuidados redobrados, tanto para quem está ingressando na via e para quem sai, em face da mão única, relativamente estreita e hoje, é comum na localidade se pegar uma fila indiana, que exige paciência, prudência e capacidade para a direção.
 
A duplicação da Reta Tabajara vai viabilizar o acesso sul do Aeroporto Internacional, inaugurado na Copa de Futebol de 2014, considerada uma das redenções econômicas do Estado, ensejador de projetos, que precisam da via duplicada, sendo um exemplo o Shopping Via Sul, que será instalado entre Macaíba e Parnamirim, com repercussões no Ceará e Paraíba, e ainda na Praia de Pipa.
 
Historicamente, a Reta Tabajara tem sido palco de inúmeros acidentes automobilísticos, com vítimas fatais, até de famílias inteiras, em razão da precipitação das ultrapassagens, revelando as dificuldades e perigos  da via, ensejando a muito tempo  a necessidade de sua duplicação, para garantir rapidez e segurança para a vida humana.
 
A obra civil iniciada é enorme, com desmatamentos e aterros, construção de viadutos, marginais, duplicação de pontes e uma estrada com uma boa base, em função do fluxo de veículos, transito de carros pesados, com recursos da União, e previsão de sua conclusão ao final do ano de 2018, abrindo a perspectiva de construção da duplicação da BR – 304 por etapas, até Mossoró.
 
A paralisação da obra chama atenção, motivada pela inspeção do Tribunal de Contas da União, tendo detectado prejuízos e danos ao erário nacional da ordem de mais de sessenta milhões de reais, como se vem noticiando na mídia, de estarrecer, em tempos de tantas denúncias e quando a sociedade está exigindo de todos ética e moralidade, não venha o Estado sofrer andamento no seu processo de desenvolvimento pelos mal feitos.
 
As causas da paralização se podem conhecer plenamente pelos acessos da internet, os motivos geradores para a decisão do TCU das irregularidades constatadas, com recomendações ao DNIT, cabendo aos agentes políticos se unirem em torno da obra essencial em favor do Estado, e a sociedade com a cidadania tomar um posicionamento, que se apurem as irregularidades, que se mudem as empresas, todavia, a continuidade da obra para alcançar seus fins, precisa de continuidade.

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