Prof. Aderson Freitas Barros

03/07/2017 12h22
A onda de tentativa de moralização dos governantes incapazes e protegidos por negociações partidárias, demonstrando-lhes os vícios e extravagâncias administrativas com os furtos ultramilionários, é também obra dos honoráveis espíritos encarregados de trabalhar nesse mister, inclusive com o renascimento na carne de muitos deles especialmente capacitados para tanto.
 
As autoridades, mais do que os outros indivíduos, têm o dever de comportar-se de maneira honrada, tornando-se modelos para aqueles que se lhes estão submetidos.Para isso, são muito bem remunerados, não necessitando dos expedientes reprocháveis que se permitem. Quando há corrupção nos altos escalões do mundo, os demais segmentos da sociedade contaminam-se e seguem-lhes os exemplos nefastos.
 
Por essa razão, os mentores da Humanidade preocupam-se com o atual estado do planeta e estão vigilantes, em constantes tentativas de alterar essa viciosa conduta, que se fez responsável pela decadência e desaparecimento de muitos Impérios e civilizações do passado, após o apogeu que atingiram...
 
A mácula permanece, mas providências transcendentais estão sendo tomadas para que haja radical mudança dos hábitos criminosos, para a vivência dos códigos de respeito aos deveres assumidos.
 
Na atual conjuntura, equipes especializadas estão trabalhando com vigor, para que sejam extirpados os velhos cânceres que têm devorado o patrimônio público das nações, tornando mais difícil o prosseguimento da leviandade ultrajante e, logo mais, surgirão os primeiros frutos desta impar sementeira."
 
Novamente silenciou, e tentando penetrar em nossas interrogações, adiu:
 
O atendimento especial que fizemos ao adversário do nosso irmão perturbado e perturbador, irá influir significativamente na sua conduta. O paciente despertará com algumas reminiscências da comunicação e resolverá, ainda sob inspiração superior, afastar-se do grupo para não mais criar embaraços, enquanto os seus pensamentos e atos definirão se prefere libertar-se da injunção obsessiva ou prosseguir submetido.
 
A sociedade carrega muitos fardos onerosos sobre os ombros, em face da sua imaturidade espiritual e da predominância das paixões primárias. A grande maioria dos seus sicários e exploradores renasce forrada de propósitos elevados, mas, em contato com os comparsas e os antigos esquemas de crueldade, não tem tido as resistências necessárias para redimir-se, reincidindo nos desvios ultrajantes. 
 
Por sua vez, a Divindade os reenvia em expiações muito inquietantes, encarcerando-os no corpo, em silenciosas aflições e limitações aberrantes, a fim de que aprendam a valorizar a oportunidade de agir no bem. Nunca houve tanto desenvolvimento das ciências vinculadas à saúde, nem tantas problemáticas genéticas irrecuperáveis, agindo nas mentes, nas emoções e nos corpos dos calcetas e renitentes.
 
O que denominamos como civilização está muito distante dos padrões do respeito à Natureza e à vida em todas as suas expressões, particularmente em relação ao ser humano nas suas multifárias tentativas de auto-iluminação, de crescimento moral interior.
 
Cabe-nos manter, no entanto, uma atitude otimista, porque Jesus comanda a grande nave terrestre, conduzindo-a ao porto de segurança, e espera que façamos a nossa parte, na condição de cooperadores por Ele convidados ao exercício do amor e da compaixão.
 
Aprendamos, pois, a servir sem murmurar, compreendendo que o inimigo é alguém que perdeu o próprio endereço e projeta as suas angústias e aflições no outro, naquele de quem se torna adversário, seja por heranças reencarnacionistas ou por injunção do progresso moral." 
 
Fonte: Livro Perturbações Espirituais,
Divaldo Pereira Franco/ Manoel Philomeno de Miranda,
Cap. 15 - Esclarecimentos Oportunos, pág. 206

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