Pinto Júnior
14/03/2017 11h04
Se os corredores das Câmaras Municipais são termômetros para análises de cenários das próximas eleições municipais, na Assembleia Legislativa em seus corredores e gabinetes se diz o que não vem a tona no plenário do poder legislativo.
O que se diz não é um retrato exato do que acontecerá, mas dá pistas de possíveis palanques a serem armados para a disputa de 2018.
Os nomes de possíveis candidatos ao Senado Federal e ao Governo do Estado já estão sendo apurados. O palanque com o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT) para o Governo, Garibaldi Alves (PMDB) e José Agripino Maia (DEM) para as duas vagas do Senado, começa a ser questionada depois de o nome de Agripino Maia aparecer na lista da construtora AOS, a mesma que construiu a Arena das Dunas.
Fala-se também em um palanque no qual Robinson Faria (PSD) seguiria candidato a reeleição, com Garibaldi e Carlos Eduardo para o Senado. Mas dois problemas surgem: Primeiro, dois Alves para senado no mesmo palanque. Segundo, esse cenário sugere que Carlos Eduardo e Robinson já estariam dialogando.
O nome de Carlos Santos também aparece em suposta articulação do PSDB. O Desembargador para o Governo, e Agripino Maia para o Senado. Está chapa guardaria coerência partidária exercida a nível nacional, no caso, entre PSDB e DEM.
Também se sugere que Robinson dispute mandato de Senador ao lado de Garibaldi Filho, tendo como candidato a governador, outro Alves, Carlos Eduardo.
Caso o ex-presidente Lula (PT) saia candidato, a senadora Fátima Bezerra (PT) torna-se seu palanque no RN. Dois nomes aparecem para o senado: o ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PR), e o vice-governador Fábio Dantas (PC do B) . Esta chapa também guardaria coerência nacional, pois manteria unido o PT e o PC do B.
Claro que ainda é cedo para saber quais nomes estarão em cada palanque. Mas, nos alpendres das praias potiguares o assunto foi o mesmo dos corredores da Assembleia Legislativa, antes da festa do Rei Momo.
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