Evandro Borges

22/07/2016 10h36
Em primeiro lugar a transversalidade deve ser entendida como a gestão para diminuir a desigualdade, as diferenças, que possibilita diminuir no caso da educação, a permanência do educando na escola, garantindo o êxito e os fins da inclusão, da formação da cidadania, o acesso à educação no ensino aprendizagem, assegurando o ingresso no mundo do trabalho com qualificação profissional.
 
Neste contexto, quando se fala em políticas transversais, logo é associado, o acesso ao transporte, a alimentação escolar, a fardamento, distribuição dos livros didáticos, contudo, deveria ser incluído, outras questões fortes, que são próprias na contemporaneidade, como a etnia, aos discrepâncias regionais, a melhoria das  escolas públicas e as quotas.
 
No âmbito dos Municípios, como entes federados, após a conquista da autonomia política, embora, a financeira esteja, ainda, como desafio, no que tange a arrecadação para se fazer frente aos serviços considerados essenciais e a execução das políticas públicas descentralizadas, com exigências de contrapartidas, coloca no que se refere a educação, duas políticas transversais da maior importância, a alimentação escolar e o transporte.
 
A alimentação escolar tem se mostrado fundamental para a permanência do educando na frequência da escola, em que pese todo o avanço na recuperação do poder de compra do salário mínimo, das políticas assistenciais de natureza universais, os educandos chegam à escola, ainda necessitando da alimentação escolar, que vem sendo trabalhado com avanços.
 
Desde a preparação da alimentação através das “merendeiras” recebendo capacitação no decorrer dos anos, na salubridade do ambiente, no acompanhamento das nutricionistas, no programa do compra direta aos agricultores familiares, assegurando na mesa, alimentos regionais, tais como: tapioca, macaxeira, batata, carne de caprinos, jerimum, frutas como a banana, a melancia, o melão, o caju entre outras, vêm contribuindo para o educando e sua família manter a presença na Escola.
 
O transporte através de ônibus adequados, significa que os educandos da zona rural possam chegar diariamente as Escolas da área urbana, melhor equipados e em prédios públicos com um padrão exigido pelo Ministério da Educação, e com professores com vivências pedagógicas, sendo um meio que vem viabilizando diminuir a evasão e a repetência indesejada.
 
O transporte escolar em lei de 2014 sancionada pela presidente Dilma Rousseff permitiu aos Municípios que transportasse os educandos para as Escolas Técnicas (IFs) e Universidades e Faculdades, sendo, portanto, as duas políticas transversais, da alimentação escolar e do transporte, essências para o desenvolvimento da educação, com inclusão e formador de cidadania.
 

*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).